segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fora de órbita

Saí de órbita durante alguns dias... Faço isso de vez em quando, umas três vezes por ano. Esse ano tô fazendo um pouquinho mais do que de costume. Saio da vida e vou viver alguns dias de reflexão, atividade e relaxamento. O engraçado é que nunca me decepciono. Mais engraçado ainda é que me surpreendo.
Me surpreendo com cada gesto, cada abraço, cada beijo, cada lágrima, cada sorriso. Me surpreendo em ver que aquele amigo de longe veio e a amizade em nada mudou. Em ver que apesar das desavenças, sou querido pelos queridos e estes ainda prestam atenção nas "minhas" palavras. Em ver que as pessoas são muito mais do que aparentam ser e que, quando deixam o Consolador fluir, descobrem juntas o poder do Amor.
O cheiro verde da grama, o soar barulhento das manhãs, as deliciosas risadas com gosto de ontem... Um ambiente que conspira para a cura da profundidade do ego e leva à aceitação e à admiração do alter.
Dessa vez, pude perceber que a verdadeira liberdade está em buscar ser como Aquele que É. Não apenas em meio aos chalés e à correnteza do rio, mas principalmente entre as altas árvores de concreto e o tossir cinza de cada manhã. É aí que começa o desafio... Não entendeu? Passa no Mangue que a gente te explica!

Um comentário: