É fácil perceber os reflexos da crise aqui em Portugal. Basta tocar no assunto e as pessoas se mostram indignadas com o Euro, com o FMI e quem mais se meter na frente. Não tinha como não sentirmos pelo menos um pouco das consequencias da situação que nossos amigos lusitanos enfrentam. Ontem estourou uma greve nos trens de Lisboa, aqui chamados de comboios. Por isso, os serviços estão reduzidos em 80%.
Assim sendo, saímos cedo pra conhecer a charmosa cidade de Sintra. Aqui o pessoal leva o Natal a sério: às 3 da tarde tudo fecharia, então tínhamos que ser rápidos. A bordo do comboio para Sintra, uma conversa divertida com pessoas bacanas que conhecemos no hostel, alternadas com apreciação da paisagem ao som de Maria Rita.
Chegando lá, de longe já era possível ver os imponentes Palácio de Pena e Castelo dos Mouros se debruçando sobre as montanhas, deixando claro que ali o território era deles. Partimos para o primeiro, onde muitos reis de Portugal viveram. Festival de corredores, torres, salões com paredes desenhadas e tetos minuciosamente trabalhados. Cada móvel, cada louça e vitral eram de beleza ímpar, levando-nos de volta a uma era de muita ambição e vaidade. Características que parecem estar atreladas à humanidade, revelando-se em cada época de uma forma singular.
Partimos para o Castelo dos Mouros, fortaleza construída no século IX (Babi, me perdoe se estiver errado), durante a época de dominação muçulmana. Com um estilo totalmente diferente, os labirintos de rochas traziam uma atmosfera de vigilância, principalmente pela vista de toda a cidade de Lisboa que proporciona.
Como se estivesse me desejando Feliz Natal, Sintra preparou uma pracinha perto da estação dos comboios só pra que eu pudesse passar meu fim de tarde deitado num banco assistindo o Sol se por atrás das colinas com Little Joy soando aos ouvidos.
Assim sendo, saímos cedo pra conhecer a charmosa cidade de Sintra. Aqui o pessoal leva o Natal a sério: às 3 da tarde tudo fecharia, então tínhamos que ser rápidos. A bordo do comboio para Sintra, uma conversa divertida com pessoas bacanas que conhecemos no hostel, alternadas com apreciação da paisagem ao som de Maria Rita.
Chegando lá, de longe já era possível ver os imponentes Palácio de Pena e Castelo dos Mouros se debruçando sobre as montanhas, deixando claro que ali o território era deles. Partimos para o primeiro, onde muitos reis de Portugal viveram. Festival de corredores, torres, salões com paredes desenhadas e tetos minuciosamente trabalhados. Cada móvel, cada louça e vitral eram de beleza ímpar, levando-nos de volta a uma era de muita ambição e vaidade. Características que parecem estar atreladas à humanidade, revelando-se em cada época de uma forma singular.
Partimos para o Castelo dos Mouros, fortaleza construída no século IX (Babi, me perdoe se estiver errado), durante a época de dominação muçulmana. Com um estilo totalmente diferente, os labirintos de rochas traziam uma atmosfera de vigilância, principalmente pela vista de toda a cidade de Lisboa que proporciona.
Como se estivesse me desejando Feliz Natal, Sintra preparou uma pracinha perto da estação dos comboios só pra que eu pudesse passar meu fim de tarde deitado num banco assistindo o Sol se por atrás das colinas com Little Joy soando aos ouvidos.
Neste refúgio, as árvores com poucas folhas castanhas fizeram questão de me despedir ensinando que precisamos deixar que o tempo leve aquilo que já está desgastado, impedindo nosso prosseguir, para que outras venham, novas, frescas, verdes. Necessidade de celebrar a vida.
Assim, peguei o comboio de volta a Lisboa guiado por Chico Buarque, trazendo lições, memórias e um puta sono.
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